quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Tempestade

Que vendavais alados te tornam tempestade?
Que pólos pálidos e opostos tu desnorteias?
Meridianos correm teus pés …
 e cortam te equador pela metade.
Pranteia ouro teu redemoinho de areias
Cego de um sol que a tormenta nunca clareia
Retinas de sereias laminas dilaceradas
 Escamas  podres de pedras rutiladas
Teus lábios trovejam rubis que gotejam baços
Teus raios rasgam astros de rastros mortos
Teus corpos nus de insonia golfam espaços
Aveludam vastos céus enegrecidos
Espasmos entre linhos de nuvens estratificadas
Mancham  horas azuis de ares corroídos
Voa vomitando cinzas de prata
Dragão que cospe diamantes de luz.

4 comentários:

  1. Olá Renata !! Adorei o conhecer seu espaço !!!

    Lindo poema, muito intenso e profundo !!
    Gosto de tudo assim, visceral, que ultrapassa limites e nos faz além de pensar, sentir !
    Parabéns !!

    Grande beijooo e bom restinho de semana !

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  2. Oi Samanta!!!
    Que bom que vc gostou! Os poemas são bem vicerais mesmo,alguns chegam a ser fisiologicos.Resolvi publica-los depois de muita procrastinação.
    Obrigada por opinar!
    Beijos e um otimo fim de semana pra vc tbm!!!

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  3. Obrigada,Isis!!!
    Faz um blog pra vc tbm,que é pra gente ficar trocando figurinha. Vai ser lindo!!!
    Beijos!!!

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