terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Serendip

Sou um enigma 
a procura de uma esfinge...
Que me devore!
                Sei de Solidões incomensuravéis ...
ébria solidão de frágeis astros.
Cem asas...
Sigo serpenteando minha orbita...
Mórbida.
Sacudo a calda...
Sinto o sangue frio e seco.
Poeira do cosmos...
Nossos rastros.
Coluna de ossos e aguas...
Remorsos e magoas!
Sigo a escuridão...
Abismo de profundas aguas...
Angustias que choro.
Cega sigo sozinha...Enigma.
Sou o som rasgado de ventre vivo!
Gravidade!
Sinto o frio calor de uma luz...
Me cego mais ainda de ilusão...
Pura,em carne esquecida,me apavoro!!!
Me reencontro...Esfinge.
__E logo...Me devoro!!!

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